Onde nada passa, nada acaba
e nada parece ter um fim.
Onde tudo é eterno
e a busca por uma saída é cansativa.
Eternas viajens, eternos abraços
e um ultimo adeus sem sentimentos,
uma longa passagem
e uma grande espera nesse mundo infiel.
Infiel à suas regras,
aos seus costumes
e a sua amada e irreal
sociedade.
Que age como meros fantoches
controlados por quem decida sair
em busca de algo seu
e de todos.
Agindo assim seguindo regras,
crenças que são ditadas
por um ser extremo
e divino.
Será mesmo ele que controla tudo
ou pode-se ainda ter escolha?
A divindade consagrada por um homem comum
que um dia decidiu mudar o seu jeito de pensar.
E hoje controla um teatro de fantoches
em que não se vê plateia
apenas os bonecos (a sociedade)
e o manipulador que acredita obter o poder absoluto.
Um comentário:
Muito interessante, mas antes de tudo toda pessoa é divina e pode escolher seu caminho.
E sinceramente tambem não gosto dessa sociedade como um todo, mas enxergar cada pessoa como ela é torna pra mim mais suportavel.
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